sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Foi, passado.


Era amor, era romantico, era belo, era de dar inveja, era puro e verdadeiro. Igual nunca existiria. Havia amor nos olhos dela, havia amor nos olhos dele. Quem os conhecia bem sabia, que depois daquele dia em que se colidiram, um pertencia ao outro. E trasnbordava amor.

Era escuro, era vazio. Ela vivia sozinha, trancada no escuro. As vezes sua mãe entrava em desespero, não havia modo de lhe tirar do lugar onde ela insitia em ficar. Era fim de ano, natal e ano novo, pra ela isso pouco importava. Afinal, pra que um ano novo sem seu velho amor ? Dentro dela o frio era maior, a solidão havia tomado conta do seu coração, era vazio e frio, como o lugar que ela havia escolhido. Choros e mais choros, um atrás do outro, e nada lhe fazia rir. Ela queria ele. E ele, de tão longe, também a queria novamente. E ao mesmo tempo, quem sabe, os dois se questionavam do porque do fim de tudo. E quem sabe, no mesmo momento e segundo desejavam a mesma coisa: estar um na presença do outro.
E Deus achou melhor deixa-los separados. Sabe-se lá por quê, isso só Ele pode dizer.
Nos olhos dela havia dor, nos olhos dele ... bem, eu não sei, me questiono até hoje sobre o que havia nos olhos dele. Nunca os vi. Agora os olhos dela eu via sempre, a aparencia triste, o rosto pálido, afinal, em alguns momentos eu me olhava no espelho, e podia, de alguma forma, ver meu peito rasgado, um coração estralhaçado, sentimentos escorriam pelos olhos dela. Os dias se passaram. Ela vivia ali, no interior, na pequena cidade, e sofria com a falta dele.
E ele ? Pois bem vivia na capital gaucha, quilometros de distancia dela. E bem, eu não sei o que ele sentia. Eu só espero que ele também tenha sentido falta dela. Mas conhecendo ele tão bem como eu conheci, acho que ele sentia o mesmo vazio dela. Mas ele se fazia de forte. Mas sabia que não era.
Os meses passaram.
As vidas mudaram.
Ele escolheu outra.
Ela quis morrer.
Ela teve que ser forte.
Ele ? Não sei dele.
Ela ? Vive bem, tentando deixar de ser fria.
Agora trasborda a frieza.




#np: Mural - Cluster

Nenhum comentário:

Postar um comentário